O prefeito Dinho Sousa, de Candeias do Jamari, participou esta semana de uma audiência pública na Câmara Municipal para discutir as problemáticas do Projeto de Assentamento Florestal Jequitibá, localizado no município.
Implantado em 2007, o PAF Jequitibá tem uma peculiaridade especifica por se tratar do primeiro projeto de assentamento de Rondônia baseado em manejo florestal familiar. Atualmente cerca de 300 famílias residem no local.
Por essa especificidade, as associações unificadas do PAF Jequitibá e da Vila Nova Samuel cobraram do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), maiores investimentos e agilidade nos processos de titularização dos lotes, abertura de estradas e investimentos em educação e saúde.
O fato positivo do encontro, para o prefeito Dinho Sousa, de Candeias do Jamari, foi à oportunidade que a população teve para discutir com os representantes dos órgãos federal e estadual, os diversos problemas vividos pelos assentados.
O prefeito também criticou a “morosidade” dos órgãos responsáveis por resolver a questão que, ao invés de solucionarem os problemas, têm “empurrando” para o governo municipal a incumbência dessa tarefa.
“Mesmo não sendo sua responsabilidade, o município tem feito sua parte. Evidentemente que a prefeitura não tem o porte financeiro necessário para resolver tudo sozinho”, revelou.
“Precisamos acabar com o sofrimento desses assentados que atualmente só não estão abandonados à própria sorte, graças à intervenção que é feita pela prefeitura de Candeias do Jamari”, afirmou o prefeito.
A proposta foi acatada e os representantes das entidades presentes formaram uma comissão que será a responsável de dialogar com os órgãos federais e estaduais gestores do assentamento, para buscar soluções aos problemas existentes na localidade.
O PAF Jequitibá localizado na gleba Jacundá, só é permitido o manejo florestal sustentável. No assentamento são trabalhados dois pilares econômicos, a extração madeireira com manejo florestal comunitário e os sistemas agroflorestais que associam espécies nativas, com árvores frutíferas e agrícolas.
Os PAFs são uma nova modalidade de assentamento para reforma agrária criada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) que beneficia famílias na região Amazônica, aliando distribuição de terras e preservação do meio ambiente.
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