Eletronorte construirá escola em Candeias do Jamari

Texto: Shyley Saissem  Fotos Joas Ferreira

A Eletronorte prorrogou o prazo do convênio assinado com a Prefeitura de Candeias do Jamari para a construção de uma escola de ensino fundamental no município. O contrato assinado em junho do ano passado, tinha prazo de 14 meses com encerramento previsto para agosto deste ano. Com o novo prazo o convênio passa a ter vigência até agosto de 2012.

No entanto a necessidade de adequação do projeto tendo em vista a defasagem nos preços apresentados na planilha de custo, por causa do atraso no lançamento do edital por parte da Eletronorte, comprometeu o início da obra prevista para o ano passado. A prorrogação do convênio foi comunicada ao prefeito Dinho Sousa, de Candeias, por meio de ofício.

A Escola garantida pela Eletronorte à prefeitura será construída no bairro Santa Letícia na Rua Venezuela, entre as avenidas Porto Velho e Brasil, na zona leste do município. O estabelecimento terá seis salas de aulas e atenderá nos dois turnos, cerca de 500 alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental.

Pelo convênio, a Eletronorte compromete-se em licitar a obra , até o mês de outubro deste ano, e acompanhar a construção da escola e designar os representantes para acompanhar e fiscalizar a sua execução, além de efetuar vistoria junto com a prefeitura. O município, por sua vez, disponibilizou o terreno para a construção da escola.

Com a prorrogação do convênio, o secretário de Educação de Candeias do Jamari, Alcimar Casal, espera que a burocracia não prejudique o trâmite do processo, a fim de que a obra inicie o quanto antes e desta forma, venha suprir a demanda crescente por mais salas de aulas no município, consequência do impacto social provocado pela construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio, no rio Madeira, devido à proximidade do município com a capital, Porto Velho.

“Pesquisas recentes realizadas por uma empresa de consultoria apontam que Candeias do Jamari sofrem também as consequências dos impactos sociais e ambientais provocados pelas usinas do Madeira. Por conta disso, esperamos que a construção da escola seja viabilizada o quanto antes pela Eletronorte, para que possamos garantir que as crianças tenham mais conforto e assegurar mais vaga na rede municipal de ensino”, disse o secretário.